fio azul elétrico em tom de morte
engarrafada
ela é um monstro que a minha
cabeça criou
um corvo amarrado em vestido
rosa que não me deixa
abrir os olhos
eu traí o meu amor com
um olhar praquela coisa
ela ria e mostrava mais de trinta
dentes mais de trinta
vezes com o estômago suspenso
eu preciso acordar agora
sábado, 22 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
nada pra fazer com
uma pá e uma paranoia pra desenterrar
nada pra fazer com um
olhar de pena mirando o chão
quando ele parece
só um olhar pro chão
ou com um bom-dia que eu
não alcanço
e nove dez onze zero horas são tão
abertas e tão compridas que se
acabassem seria o fim
ou o primeiro buraco aberto
pra cair
uma pá e uma paranoia pra desenterrar
nada pra fazer com um
olhar de pena mirando o chão
quando ele parece
só um olhar pro chão
ou com um bom-dia que eu
não alcanço
e nove dez onze zero horas são tão
abertas e tão compridas que se
acabassem seria o fim
ou o primeiro buraco aberto
pra cair
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
bigode de ditador
numa imagem
marca ou resumo
preto ou branco no estilo
carisma atrapalhado
pelo
ventilador
porta de
porta de
dezembro com
dupla hélice e
sal de fruta
pra aliviar a dor
pra aliviar a dor
ambos numa lista completa
confusa e
profunda
confusa e
profunda
numa imagem
marca ou resumo
não é tão simples descolar
do sofá
não é tão simples gelar
a água pragora
nem te convencer a jogar
os nossos restos fora
não é tão simples com ou sem
lista de planos
com ou sem espinho
nunca engolido
mas lá dentro
que dirá degravar em
silêncio algum verbo ou
menos
não é tão simples esperar uma semana
Assinar:
Postagens (Atom)